sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pausa para o almoço: boa hora para encontrar os amigos!

A internet pode ser um mar de encontros. Um dia desses conheci o blog Almoço de Amigas e pensei que um post com essa turminha seria interessante! No Caderno de hoje não temos uma personagem, mas vou falar sobre 12 garotas que tornaram a hora do almoço de sexta-feira um momento de trocas entre amigas.

O encontro de hoje foi no restaurante Limone e seis delas estavam lá: Alice, Bia, Luciana, Cris, Aninha e Rafaela. Pedi licença ao grupo para conhecê-las e registrar o encontro. Fui a primeira a chegar e aos poucos, cada uma foi aparecendo, vindo de seus trabalhos. O almoço foi descontraído e ao estilo: amigas de longa data! Um encontro de luluzinhas em que: moda, arquitetura, publicidade e praia são as palavras-chave, segundo elas mesmas. Os posts do blog confirmam isso! E tem tudo o que nós gostamos: viagens, design e muitas dicas de restaurantes em Fortaleza.



O blog começou com o intuito de registrar os encontros do grupo, mas depois que teve acesso por várias outras pessoas, elas o deram uma identidade e vou lhes contar, até cartão de visitas já tem – organizadas essas mocinhas! Já foram entrevistadas em programa de tv, promoveram concurso cultural e posaram para uma marca de roupas, é mole?!

Os texto são escritos por todo o grupo, outras vezes apenas uma delas escreve e outras revisam. O objetivo é que o blog tenha a cara de todas, que seja um trabalho coletivo, no qual as habilidades de cada uma seja ressaltada. As imagens (diga-se de passagem: maravilhosas) em sua maioria, saem das lentes da câmera da Bia.



As perguntei sobre o almoço mais divertido, e elas citaram o que ocorreu na casa da Cris, “ como não precisávamos nos preocupar com as pessoas ao redor, falar baixo, ficar sentadinhas, o almoço acabou virando uma farra! Dançamos, cantamos, conversamos muuuito, foi uma festa!”.

E sobre o almoço inesquecível: “com certeza foi o da Sucré Patisserie. A Lia Quinderé, que é amiga de todas do grupo, é a dona do lugar e nos convidou para degustarmos pratos feitos exclusivamente para nós. Estava tudo lindo e personalizado, menu personalizado impresso e até chocolates com a logo do blog! Foi demais para nossos corações! E para nosso paladar também!”, se derreteram!

O interessante é que, ao que tudo indica, nenhuma é “chegada” à cozinha (foi o que as meninas falaram). Com exceção da Luciana, que jurou de pé junto: “eu sei cozinhar algumas coisas e poderíamos até marcar um almoço desses lá em casa”. O desafio está lançado!



Depois de ver o ti-ti-ti danado que é um almoço de meninas, senti falta de encontrar minhas amigas. Por isso, ofereço o post de hoje para: Diana Vale, An Coppens, Pérola Custódio, Lusiane Rocha, Jordânia Vale, Célia Maria Moura e Ilana Feingold. Irmãs/amigas que respeito e admiro! Amores para toda a vida!

E vocês, irão encontrar os amigos neste final de semana? Em casa, no boteco, na praia, no parque, no cinema... o lugar é agente que faz... e sempre é tempo!

Um brinde à amizade! Um brinde à vida!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O mais querido do Senac/CE

José de Ribamar Sousa Silva, 38 anos, casado com a Jeane e pai da Adryeli. Um cearense daqueles caricatos: regionalista, machista, torcedor do Ceará Sport Clube, baixinho, prolixo, falador, persistente, polêmico, corajoso, inteligente e vencedor!! Hoje, devido a tudo isso e ao seu carisma, é considerado o mais querido do Senac/CE. Não há quem passe pelo Setor de Compras e não o cumprimente.


Este assistente administrativo, já trabalhou como agricultor, vendedor ambulante e de loja, zelador de condomínio, balconista, garçom, contínuo e representante de empresa de fotografia, ufa! E fala com orgulho da sua trajetória, a qual considera vitoriosa: “ minha mãe teve quatorze filhos, doze sobreviveram e meus irmãos mais velhos começaram a trabalhar desde os cinco e oito anos para ajudar com as despesas, pois meu pai tinha problemas de saúde”. Ribamar passou a infância no distrito de Pedra Branca, município de Pentecoste (CE), e em 1982 se mudou para Fortaleza (CE), com o intuito de morar e trabalhar com o avô, que possuía um depósito de carvão.

Infância no interior... tem coisa melhor? Tomar banho de rio, brincar com outras crianças, plantar e colher, ver milhões de estrelas no céu eram algumas das coisas de que Ribamar se recorda com carinho. O atual craque do time do Senac/CE (na última partida fez 04 gols), já jogou muita bola e admite ter sonhado muito com a carreira de jogador de futebol quando era criança, “ sonhava também em ser padre, porque achava muito legal passar uma boa mensagem às famílias, ou em ser médico, que salvava vidas. Porém, teve uma hora que deixei os sonhos de lado e fui trabalhar em algo que me desse o retorno financeiro mais rápido, eu tinha que me virar. E com o problema que tive nos braços, passei a ter mais cuidado, em não ficar me machucando no futebol”.

Um dos acontecimentos mais curiosos que eu ouvi na conversa com o Ribamar, foi a maneira como ele conquistou a casa própria. Economizou dinheiro por vários anos, reservava na poupança seus décimos terceiro, férias, extras até conseguir comprar uma casa no bairro Barra do Ceará. Mas, com o desejo de morar próximo à natureza, comprou, por intermédio de uma associação de moradores, um pequeno terreno no Cumbuco. Vendeu sua casa anterior e foi construindo a atual aos poucos, passou cerca de dois anos para terminar.


Mas, nem tudo são flores no paraíso Cumbuco, “lá não há saneamento básico e nem uma séria coleta de lixo, além de os próprios moradores jogarem o lixo que produzem em qualquer local. Na minha opinião, todas as comunidades deveriam ter uma boa escola para as crianças e adolescentes, transporte descente e saneamento básico”. Na casa em que mora com a família, a água que utilizam provém de um poço profundo e contam com a ajuda de um motor para bombeá-la até um depósito no quintal.




Ribamar citou duas importantes conquistas na sua vida: Os cursos que fez no Senac, porque os mesmos colaboraram muito com o seu crescimento profissional; e o nascimento de sua filha Adryeli “ ela é minha luz, é carinhosa e foi quem mais me ajudou a superar a perda de minha mãe”.


Um personagem da vida real que sempre lê os jornais impressos no final do expediente, que perdeu muitos amigos para às drogas e para o crime, que possui uma opinião formada para todos os assuntos, que incentivou as irmãs a fazerem cursos profissionalizantes, que não concluiu o ensino médio escolar, que sonha com um país mais justo... este, é o respeitável e admirável, Ribamar.

Vou finalizar contando que ele brigou comigo porque um dia desses, paguei dois reais em uma tapioca com manteiga!! Achou um absurdo e passou uma hora falando sobre inflação, mercosul, globalização, FHC, Lula...