"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."
(Hilda Hist)
3 comentários:
essa Hild é fantástica!
e t também, minha prima.
mataremos a saudade em breve.
muito beijos com amor e paz.
Ai, minha irmã... que saudade das tuas leituras e das tuas poesias! Sempre com aqueles comentários cheios de entrelinhas para dar nós no juízo de qualquer um! Espero que esteja amando muito e sendo muito amada, exatinho como na poesia da Hild, que, por sinal, parece vc em outro corpo! Vamos tomar um sorvete?? Te amo, amiga!
Preula, temos tanto o que conversar... mal vejo a hora de termos um momento nosso: prosa e versos!!!
Hey Ilana, você por aqui?? Que bom!!! Um sorvete, claro que sim!! Xiiiii, o papo vai render algumas bolas de brownie de chocolate! Sabe que depois dessa fase residência do Antonio temos planos de morar em Fortaleza, não é o máximo??!! Lembra: nossos filhos, serão amigos!! E nós, um tanto quanto peruas e eu que agora sou loura, estou quase insuportável!! hahaha rsrsrs :)! Bjs
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